História da Ikebana
História da Ikebana
A história da Ikebana data do tempo dos Samurais, os terríveis guerreiros orientais. A Ikebana era usada como meio de concentração e desenvolvimento de varias habilidades como a sensibilidade e observação para o uso de armas da época, como espadas e acessórios da época. Não Pense você que o manejo de arte floral é coisa só para mulheres, desde essa época foram eles que as desenvolveram.
A Arte da Ikebana é de origem Indiana, uma tradição budista, de arranjar as flores para se harmonizem com o ambiente. Após se originar na índia foi levado para o Japão em meio ao ano 607 D.C. Durante Visita diplomática da China em meio de uma cerimônia do chá. Chegando ao Japão, teve um desenvolvimento extraordinário, onde muitos estudam durantes décadas, como harmonizar as flores, combinar cores e dar um visual incrível e contemplar nossas vistas com arranjos espetaculares. O ikebana é composto por todos os tipos de elementos, folhas, flores, como caules, ramos, e seguindo as tradições japonesas significam o céu, a terra e a humanidade.
Após esses oito séculos de existência no Japão essa arte deixou de ser assim só pelo lado religioso da essência e passou a ser usada como arte propriamente dita. Usada em decorações para ambientes e espaços, onde comtemplam e trazem paz de espírito quando são expostas.
Significado da Ikebana
É palavra japonesa usada para denominar “flores vivas”. É arte de elaborar Arranjos Florais baseada em seu simbolismo.
Esse tipo de arte, Em geral eram arranjos de flores usados como adorno religioso, para ornamentação de altares, usando-se galhos secos retorcidos e flores e até frutas.
Seu significado principal é de ser ofertada, em ato religioso, há vários estilos, o Brasil possui várias associações, na qual, seus adeptos tem toda uma tradição espiritual, uma concentração para se aproveitar e contemplar a natureza.
Hoje muito bem desenvolvida a Arte da Ikebana possui vários mestres que ajudaram a desenvolver e aperfeiçoar essa arte, Mestres esse que aperfeiçoaram estilos variados, e marcaram um jeito próprio de expressar essa arte. Atualmente produzem arranjos fabulosos e difundem seu trabalho pelo mundo todo.
Atualmente é uma arte muito conhecida por brasileiros também. Onde chegou junto com a colonização japonesa aqui no Brasil, foi se desenvolvendo ao longo dos anos e passada para gerações,
tem se hoje no Brasil Várias Associações de Ikebana, onde se aprimoram, promovem cursos, exposições e concurso dessa fabulosa arte. Os praticantes de Ikebana tornaram se dos mais variados estilos e aprofundaram sua sabedoria, resgatando também o aspecto místico e religioso desta prática.
Conheça alguns Estilos durante a sua História da Ikebana :
Ikenobo
Considerado o mais antigo deles, foi criado pelas mãos do Grande Mestre Senkei Ikenobo, há quinhentos anos atras na cidade de Kioto – Japão. Senkei Ikenobo inspirou-se para uma grande devoção aos deuses e antepassados para criar este estilo onde combiana galhos saindo simetricamente de uma base, criando um conjunto de paisagens chamado de Rikka.
Sogetsu
Este estilo é um dos mais novos, criado pela japonesa Sofu Teshigahara, usando vários tipos de materiais para expressar a arte, combinando flores galhos e produtos artificiais e sintéticos, muito difundida atualmente pela escola Sogetsu de Ikebana, era também muito apreciada pela Princesa Diana e a esposa de Gandhi.
Ohara
Estilo criado por Unshin Ohara, grande estilista floral tentou sua carreira como escultor, mas devido a sua saúde bem debilitada, voltou-se a arte da ikebana, de onde se tornou um dos grandes mestres, no período de 1867 a 1812 chamado de período Meiji, quando aconteceu a abertura do Japão para o Ocidente. Suas obras inauguraram o formato Moribana, fugindo do tradicional estilo da época, onde chocou os grandes mestres desse período, sua obra se assemelhava à madeira empilhada.
A Arte da Ikebana, tornou-se tão popular no Japão e no mundo que atualmente é praticada por mais de quinze milhões de pessoas, espalhadas por mais de três mil escolas ao redor do mundo. Onde se realiza a prática dos mais variados estilos. Alguns mais simples, outros mais elaborados e complexos e extremamente trabalhosos.
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